BRA/ARG, 2007
Direção: Hector Babenco
Tagline: “A separação também pode ser parte de uma história de amor”
114 min
Alguns filmes surpreendem mais pelo trailer. Isso acontece com a “película” O Passado, que, pelo trailer, parece de ser daquele tipo de filme que nos identificamos de cara. A sensação muda, completamente, quando assistimos à história toda. Com o desenrolar da trama, a confusão só tende a piorar.
O filme é uma co-produção Brasil/Argentina, dirigido por Hector Babenco (Carandiru), um argentino naturalizado brasileiro, e é uma adaptação do livro
“El Pasado”, do escritor argentino Alan Pauls. É estrelado pelo “Rodrigo Santoro” mexicano, Gael Garcia Bernal, que provavelmente se divertiu dando vida a um homem “pegador”, que traça quase todas as mulheres do elenco. A história começa com a separação de Rimini (Bernal) e sua mulher Sofia (Analía Couceyro), que depois de ficarem casados por 12 anos, decidem tocar suas vidas sozinhos. Rimini resume a união como “um namoro de adolescente que durou demais”, porém Sofia não supera o trauma da separação e acaba se tornando um fantasma na vida de seu ex-marido. Ao longo do tempo, Rimini se envolve com outras mulheres, mas Sofia sempre está no seu caminho, até que chega a hora em que ela acaba de vez com a vida de Rimini.
O problema do filme não está na história, pelo contrário, a história é o que segura o espectador. O problema é a forma como ela é contada, o tempo passa sem sabermos ao certo quanto tempo passou. Outro fator negativo é a grande quantidade das cenas de sexo, exploradas muito no filme.
Direção: Hector Babenco
Tagline: “A separação também pode ser parte de uma história de amor”
114 min
Alguns filmes surpreendem mais pelo trailer. Isso acontece com a “película” O Passado, que, pelo trailer, parece de ser daquele tipo de filme que nos identificamos de cara. A sensação muda, completamente, quando assistimos à história toda. Com o desenrolar da trama, a confusão só tende a piorar.
O filme é uma co-produção Brasil/Argentina, dirigido por Hector Babenco (Carandiru), um argentino naturalizado brasileiro, e é uma adaptação do livro
“El Pasado”, do escritor argentino Alan Pauls. É estrelado pelo “Rodrigo Santoro” mexicano, Gael Garcia Bernal, que provavelmente se divertiu dando vida a um homem “pegador”, que traça quase todas as mulheres do elenco. A história começa com a separação de Rimini (Bernal) e sua mulher Sofia (Analía Couceyro), que depois de ficarem casados por 12 anos, decidem tocar suas vidas sozinhos. Rimini resume a união como “um namoro de adolescente que durou demais”, porém Sofia não supera o trauma da separação e acaba se tornando um fantasma na vida de seu ex-marido. Ao longo do tempo, Rimini se envolve com outras mulheres, mas Sofia sempre está no seu caminho, até que chega a hora em que ela acaba de vez com a vida de Rimini.
O problema do filme não está na história, pelo contrário, a história é o que segura o espectador. O problema é a forma como ela é contada, o tempo passa sem sabermos ao certo quanto tempo passou. Outro fator negativo é a grande quantidade das cenas de sexo, exploradas muito no filme.
É do tipo de filme que as mulheres se identificam, em especial as que acabaram algum relacionamento recentemente. O final fica a nosso critério, cada um tira sua conclusão.
Para quem gosta de histórias de amor com separações complicadas, aproveito para fazer uma indicação de um filme que gosto muito. “Eu sei que vou te amar”, 1986, de Arnaldo Jabor, trata do assunto de uma forma poética e bem-humorada. É interessante assistir aos dois e se divertir com as confusões dos casais em crise.
Para quem gosta de histórias de amor com separações complicadas, aproveito para fazer uma indicação de um filme que gosto muito. “Eu sei que vou te amar”, 1986, de Arnaldo Jabor, trata do assunto de uma forma poética e bem-humorada. É interessante assistir aos dois e se divertir com as confusões dos casais em crise.
Xenda Amici