segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Incrível Hulk





O Incrível Hulk

Título Original: The Incredible Hulk
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Louis Leterrier

Sinopse
Vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.

Passando uma borracha no desastroso filme de 2003, dirigido por Ang Lee, O Incrível Hulk, traz os elementos necessários para esquecer o filme anterior. Assim como Batman, que ganhou uma nova franquia, devemos encarar o filme do “verdão” como um novo filme, mas retratando o mesmo herói/vilão.
Com um tom sombrio, o filme foca a luta interna de Bruce Banner em vencer o seu legado, que nada mais é que sua maldição. Isso tudo é aliado às cenas de ação, que são colocadas em momentos chave, assim dosando os momentos sem deixar que o equilíbrio entre o drama, a ação e o suspense seja quebrado.
Ao começar o filme, temos a sensação de que se trata de um filme policial. As cenas rodadas na favela da Rocinha fazem com que o filme ganhe uma cara de Blockbuster sério, que consegue arrancar aquela sensação de estar vendo um grande filme de ação. Fato que acaba se tornando talvez o grande vilão do filme, já que Hulk acaba se tornando coadjuvante da história. Um coadjuvante que não faz o filme perder, mas sim um tempero a trama, trama que está mais adulta, digna do tamanho de Hulk.
Edward Norton, que sem dúvida é um dos melhores de sua geração, dá um tom ao seu personagem, de homem sofrido, que luta contra seu monstro interior, que faz com que tudo que ele conquistou seja jogado fora, por exemplo, o grande amor de sua vida Betty, interpretada pela belíssima Liv Tyler, que faz seu “arroz com feijão” bem temperado, sem exageros e sem o jeito sofrido que a também belíssima e talentosa Jennifer Conelly fez em 2003. Liv faz com que sua personagem seja humana e entre na luta junto com seu grande amor Banner. Não posso deixar de citar o mestre Tim Roth, o vilão da historia, que apesar de seu personagem não ter grandes momentos, faz com que cada aparição sua seja digna de seu talento. Willian Hurt vive pai de Betty, este que como sempre está em forma e manda bem como o outro vilão principal da história.
Em resumo, O Incrível Hulk, repara os erros do filme anterior: com menos clichês, menos efeitos especiais exagerados, menos atuações exageradas e caricatas. Neste filme, vemos atores na medida certa, cenas de ação melhores executadas, diálogos mais consistentes. Destacando as cenas no Brasil e a transformação do “verdão”.
Huck é um bom filme de super-herói. Mas, como nem tudo são flores, o filme só peca pelo final que tem uma participação do astro do momento Robert Downey Jr. Participação desnecessária, que terá que ser bem explicada em uma futura continuação.

Por: Rubens de Farias
rubensdefarias@hotmail.com

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